20 de agosto de 2009

História de Amor que há Cem Anos Começou


Resgatar fazer memória, recordar para construir, assim fomos convidadas a fazer um mergulho em nossa história e desvelar o “tesouro” dessa história de dedicação, fé, amor e oração.

Sinto-me honrada em partilhar com todas vocês essa fascinante experiência que juntas vivemos nos dias 07 a 09 de julho no Congresso das Formandas na Serra do Estevão – Quixadá.

Dessa linda história onde temos muito aprender, tivemos muitas irmãs que se doaram e esvaziaram-se completamente para encher-se de Deus. Mulheres que não temeram guerra, exílio ou pobreza, pois deixaram tudo por uma causa maior. Madre Imaculada escreve temos “irmãs felizes”, dispostas e prontas a enfrentar todos os desafios e realidades da época. A elas nossa terna gratidão: Primeiro, a nossa querida Madre Imaculada que é inspiração para todas nós, uma mulher mística e admirável, de grande confiança em Deus e em Maria, nossa Mãe.

A Madre Coleta que com todo entusiasmo, juntamente com três Concepcionistas e Madre Imaculada, lançaram-se na construção dessa história, com coragem e confiança se arriscaram a essa árdua missão.

A Teresa, Clara e Agnes que acreditaram no amor de Deus deixando seus familiares, país, entre outras coisas para nos deixar como exemplo a fé, o amor e conversão de coração.

A Madre Pacífica, mulher de grande força e virtudes em tudo que fazia, esteve ao lado de Madre Imaculada até sua morte. Eleita Superiora Geral, passou anos bem difíceis, primeiro por estar substituindo a co-fundadora e depois por ver de perto o sofrimento das Irmãs e de suas famílias devido a II Guerra Mundial (1939-1945) e perseguição na China de onde foram expulsas em 1948. Ela tinha uma fé inquebrantável no futuro da Igreja, da Vida Religiosa e da Congregação, assim facilitava a expansão do apostolado da congregação, unindo sua visão pessoal à visão de Madre Imaculada.

A Madre Veneranda que viveu com confiança e bravura o perigo do comunismo chinês (1948), pois tentou com todas as sua forças libertar nossas Irmãs desse grande desafio. Ela mesma escreveu “Na busca de casa para acomodar tantas Irmãs nós nos deparamos com muita fraude, engano e perda de dinheiro da Congregação”.

A Irmã Rita de Castro que com sua simplicidade deixou grandes marcas nessa história, viveu como “vassoura” que varre o chão e depois é colocada atrás da porta. Ela nos ensina que o essencial para ser religiosa é o amor incondicional a Jesus Cristo e ao Reino de Deus.

A Irmã Bernardine com seu exemplo de silêncio e santidade. A Irmã Bernwarda Vogt que tem se dedicado inteiramente a nossa Congregação e durante o nosso Congresso tivemos a feliz e grata oportunidade de conviver e nos alegrar com ela e ouvir de suas experiências como SMIC. Também tivemos a alegria de, durante o Congresso, conviver com Irmã Argemira e com algumas Irmãs pioneiras de nossa Congregação. Considerei esta convivência como parte do conteúdo do Congresso, pois foi muito rica.

Louvemos a Deus por essas grandes e queridas irmãs, por seus exemplos de vida deixando a luz que nos convida a seguir seus passos.

Com gratidão, Cássia Rejane

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